
A escritora Jéssica Sanz, natural de Itaperuna, que mora em Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense, desde os cinco anos de idade, fez sucesso na Bienal Internacional do Livro do Rio de Janeiro, mais precisamente no estande TAG Tuthor. A campista, como a mesma se intitula, de 25 anos, é autora de dois dos cinco livros mais vendidos da exposição, incluindo o campeão em vendas.
O líder foi o livro ‘Maya Fujita: A Guerra Do Tempo’, onde é contada a história de uma maga que chega em um mundo chamado Mirai, onde ela encontra diversos obstáculos e tenta salvar o seu reino. Na quarta colocação, também de autoria de Jéssica, ficou ‘DOMINUS: A Lâmina Curva’, história da personagem ‘Duda Machado’ que descobre DOMINUS, uma aliança empresarial que une as dez famílias mais ricas e poderosas que têm o país.
Ao Manchete RJ, Jéssica falou com exclusividade sobre os feitos; “É emocionante receber os retornos do público. Na hora, eu nem consigo processar que alguém leu meus livros e gostou a ponto de retornar para ler novas histórias. Os leitores contaram algumas de suas reações, que falam sobre o livro com os amigos com frequência, entre outras coisas”, contou.
Apesar de jovem, Jéssica já possui cinco livros físicos publicados até o momento, ela também é membro da Academia de Letras do Brasil – seccional Campos dos Goytacazes, e é dona junto com o seu pai, o também escritor Antonio Sanz, da editora ‘Janela dos Sonhos’
Escritora desde os 14 anos, a campista já possui uma longa estrada nas exposições; “Já fizemos feiras em Campos, Resende-RJ, Maringá-PR, Brasília-DF, Maceió-AL, Ribeirão Preto-SP. Essa foi nossa terceira vez na Bienal do Rio.”
Falta de apoio local
Apesar dos feitos relevantes citados na matéria, Jéssica Sanz afirma não ter apoio da Prefeitura de Campos, por meio da cultura. Ela lamenta a falta de oportunidades no município; “Eu sinto um pouco de falta de ser reconhecida como escritora campista e de oportunidades na cidade. Eu acho que existem poucas ativações relacionadas ao incentivo à leitura, especialmente para crianças e jovens, que são quem mais precisa dessa motivação. A leitura é muito importante para a formação e não deve ser vista como algo chato ou distante logo nos primeiros anos na vida”.