
Atenção, prefeitos, entidades de classe e sociedade civil organizada: a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) abriu nesta sexta-feira (13) o período de sugestões e contribuições para o novo contrato de concessão da BR-101 no trecho de 322,1 km, que vai da Ponte Rio-Niterói até a divisa com o Espírito Santo – previsto na Consulta Pública 2/2024. O objetivo é revisar e aprimorar os termos do contrato de concessão firmado entre a ANTT e a concessionária Arteris Fluminense.
É hora de entender melhor o que a agência propõe e cobrar a inclusão de obras importante que não estão previstas no projeto, como a duplicação completa do trecho de concessão e a construção do contorno de Campos. Os interessados poderão enviar sugestões pelo site oficial da ANTT até 13 de janeiro de 2025.
Para fazer sugestões, clique AQUI.
Indústria naval fluminense prevê crescimento com a PL 3.337/2024
O projeto de lei 3.337/2024, que altera as regras de conteúdo local na indústria de petróleo e gás, é uma das apostas do setor naval para viabilizar projetos de revitalização de campos maduros e investimentos em novas plataformas na Bacia de Campos. Encaminhado pelo governo Lula à Câmara dos Deputados, o PL teve parecer do relator Kiko Celeguim (PT/SP) na terça-feira (10/12).
Atualmente, as empresas que participam de licitações são obrigadas a atender a índices mínimos de conteúdo local, ou seja, utilizar uma quantidade específica de bens e serviços produzidos no Brasil. O projeto permitirá que o excedente desses índices seja transferido entre contratos de exploração e produção de petróleo e gás, desde que os contratos envolvam ao menos uma empresa em comum.
No caso da indústria naval fluminense, essa flexibilização pode incentivar a contratação de serviços locais acima do mínimo obrigatório em algumas operações, beneficiando estaleiros locais e fornecedores de equipamentos.
Brasil perde em competitividade
O Brasil caiu seis posições no novo Índice de Competitividade Global, apresentado pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro. O país, que em 2013 ocupava a 40º posição num ranking de 66 países, agora é o 46º colocado. Para o presidente da Firjan, Luiz Césio Caetano, um dos graves problemas estruturais é a falta de acesso a educação de qualidade – um gargalo para que as empresas tenham mão de obra preparada para os desafios que as transformações tecnológicas impõem.