
Uma professora da Creche Escola Municipal Carlos Roberto Nunes de Carvalho, em Campos, que foi presa em flagrante após ser acusada de injúria racial contra Francine Santos, diretora adjunta do colégio, teve sua liberdade provisória concedida no domingo (22) em audiência de custódia.
O Ministério Público afirma que “requereu a homologação da prisão em flagrante e a concessão de liberdade provisória, com a fixação de cautelares diversas da prisão”. Já a defesa técnica diz que “requereu, em síntese, a concessão de liberdade provisória ao custodiado”.
A acusada ainda continua internada em um hospital particular de Campos dos Goytacazes após avaliação psiquiátrica.
Medidas provisórias
Na ata da audiência, o juiz impôs medidas cautelares para a custodiada, sendo elas: “o comparecimento bimensal ao juízo, até o 10º dia do mês, a iniciar-se em novembro de 2023 e a proibição de se ausentar da comarca por prazo superior a quinze dias, salvo em caso de expressa autorização do juízo natural, bem como obrigação de manter endereço atualizado”.
O caso
Segundo Francine Santos, tudo começou após ela ouvir um possível tumulto em uma sala de aula
“Eu nem entrei na sala, só passei próximo para ver se precisava de algum suporte, mas ela estava muito alterada, por isso eu voltei para o local onde eu estava. Quando retornei eu ouvi ela falando que eu era uma negra ruim e que iria me matar. Foi isso que aconteceu”, explicou a diretora.
Após o crime, a vítima compareceu até a delegacia para prestar queixa contra a agressora, que foi presa em flagrante na creche.
Apesar da prisão em flagrante, a suspeita alegou que estava se sentindo mal e foi encaminhada para um hospital particular da cidade, onde encontra-se internada até a publicação desta reportagem.
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