
Conforme noticiado na terça-feira (8), o Americano confirmou que voltará a mandar seus jogos em Campos, no estádio Ary de Oliveira e Souza, o Aryzão, casa do Goytacaz, seu maior rival. A reportagem do Manchete RJ apurou alguns detalhes desse acordo.
O martelo foi batido na sexta-feira (4), após uma reunião entre as diretorias dos dois clubes e um representante da empresa Limport, que atuou como intermediário na negociação. Após longas rodadas de conversa, ficou decidido que o Americano mandará seus cinco jogos como mandante na Série A2 no Aryzão.
Ficou acordado também que a Limport será responsável por pagar todos os trâmites necessários para a liberação do estádio pela Federação e pelo Corpo de Bombeiros. Em contrapartida, o Americano não pagará aluguel ao Goytacaz pelos jogos como mandante. A diretoria alvianil já havia feito um orçamento para as certidões exigidas, e esses valores serão repassados à empresa, que se comprometeu a arcar com os custos. Os valores, no entanto, não foram divulgados.
Também foi firmado um acordo para que a Limport estampe sua marca nas camisas de ambos os clubes nesta temporada. O local exato do patrocínio ainda será definido.
Resumo do acordo:
- A Limport irá arcar com a regularização do Aryzão;
- O Americano não pagará aluguel ao Goytacaz;
- A Limport estampará sua marca nas camisas de ambos os clubes.
Goytacaz explica negociação
Em contato com a reportagem do Manchete RJ, Leandro Nunes, vice-presidente do Goytacaz, também deu detalhes do acordo. Leandro frisa que o acordo foi feito com a Limport, e o Americano não está conduzindo os processos:
“O acordo foi firmado com a Limport, envolvendo valores relevantes para a realidade em que nos encontramos atualmente. Estão incluídos a liberação dos laudos, a reforma do gramado, e o direito do clube a uma porcentagem do lucro do bar nos jogos do Americano. Vale ressaltar que todo o processo relacionado aos laudos está sendo conduzido pelo Goytacaz, e não por terceiros”, conta.
Outro ponto levantado pelo vice-presidente é a realidade financeira do clube alvianil:
“Entre as diversas dificuldades que encontramos no clube estão as penhoras e dívidas trabalhistas na ordem de 9 milhões, então, hoje até para tratar de valores que não estejam relacionados a serviços é ainda bem complicado, mas estamos avançando”, concluiu.