
O dito popular é que a fé move montanhas, mas em Campos dos Goytacazes ela também move milhares de pessoas todos os anos até o distrito de Santo Amaro, na Baixada Campista. Quarenta quilômetros separam o Centro de Santo Amaro, mas a distância não assusta aqueles que têm milagres e bênçãos a agradecer. São pessoas que na hora da angústia clamaram a Santo Amaro e que acreditam que foi ele o intercessor para a realização de curas de doenças e resolução de problemas graves. São muitas as histórias e o Manchete RJ e o Campos Ocorrências vão acompanhar algumas delas nesta terça-feira (14).
A tradição da festa teve início em 1648, com a chegada dos monges beneditinos, vindos de Roma, na Itália. Neste ano, a Festa de Santo Amaro, padroeiro da Baixada Campista, chega à sua 292ª edição. A Secretaria de Turismo, montou quatro postos de atendimento aos romeiros que irão percorrer o Circuito Turístico Caminhos da Fé, que une o turismo e a tradição religiosa.
Os pontos de apoio estarão instalados, a partir das 18h, no posto do Comando de Policiamento Rodoviário (CPRv), em Mineiros, em Saturnino Braga (ou Baixa Grande) e na chegada do distrito de Santo Amaro, com apoio de ambulância, distribuição de frutas e água.
O show com Padre Max será a atração desta terça-feira (14) na Festa de Santo Amaro, às 22h. Na quarta-feira (15), a atração será a banda Novo Céu, às 21h.
Quem foi Santo Amaro?
Santo Amaro nasceu em Roma e entrou muito cedo para a vida religiosa. Filho espiritual e grande amigo de São Bento, tornou-se um beneditino com apenas 12 anos de idade. Realidades daquele tempo, mas que apontam para uma necessidade dos tempos atuais.
Ele foi apontado, desde muito cedo, como um exemplo de silêncio e também de correspondência às exigências da vida monacal.
Ele morreu em 15 de janeiro de 584, aos 72 anos. Rezado contra resfriados, reumatismo e gota, contra dores musculares, Santo Amaro tornou-se muito querido pelo povo e venerado como santo taumaturgo.