
O delegado da Polícia Federal de Campos, Paulo Cassino Júnior, falou neste sábado (14), sobre a investigação que levou a PF a arrecadar em Campos, material que prova participação de um morador do Jóquei, no crime de compartilhamento de pornografia infantil. Na operação foram apreendidos arquivos contendo cenas de abuso sexual infantojuvenil na rede mundial de computadores. “É possível que a perícia recupere outros materiais compartilhados com outros indivíduos, e isso faça a investigação crescer”, disse o delegado.
A investigação teve início em abril deste ano, após levantamento de dados de inteligência e troca de informações fornecidas pelo Federal Bureau of Investigation (FBI), que interceptou o compartilhamento de arquivos contendo cenas de abuso sexual infantojuvenil. Foi identificado que as mídias eram armazenadas por um cidadão brasileiro, que as enviava para um destinatário localizado em Portugal.
A partir dessas provas, a Polícia Federal iniciou o trabalho de apuração, que resultou no cumprimento de um mandado de busca e apreensão no bairro Jockey Club, em Campos dos Goytacazes. Não foi possível no primeiro momento identificar o habitante da casa que era responsável pelo material, mas assim que for identificado, o investigado responderá pelos crimes de posse e disponibilização de imagens contendo abuso sexual infantil. Se somadas, as penas podem chegar até 10 anos de reclusão.
Diferente do que a assessoria da PF no Rio de Janeiro chegou a divulgar, não houve preso na operação.