
O vereador Bruno Pezão (PP), que havia sido preso por lavagem de dinheiro e estava sendo investigado por homicídio de um ex-cabo eleitoral na Baixada Campista, além de extorsão e associação ao tráfico, foi solto na manhã desta sexta-feira (20), após uma audiência de custódia realizada no Fórum Maria Tereza Gusmão, em Campos.
A Polícia Civil havia encontrado mais de R$ 1 milhão com o vereador, contando dinheiro em espécie, cheques e notas promissórias.
A informação foi confirmada pela advogada de defesa de Pezão, Roberta Araújo, que afirmou que o juiz não achava necessária a prisão neste momento.
Fiança
O juiz Samuel de Lêmos Pereira concedeu liberdade provisória ao parlamentar. O magistrado estipulou o prazo de 24 horas para o recolhimento de fiança no valor de R$ 90 mil para ele ser liberado. Em caso de descumprimento será expedido novo mandado de prisão. Pezão também não poderá se ausentar de Campos no prazo superior a 15 dias, sem autorização judicial, devendo ainda manter seu endereço atualizado e comparecer a todos os atos do processo.
O juiz também proibiu o vereador de se aproximar ou fazer contato, por qualquer meio, com outros investigado na Operação “Pleito Mortal”, inclusive com Ricardinho chefe do tráfico da localidade de Campo Novo e Barcelos que está preso desde 2010.
Delegada se posiciona
Em comunicado para a imprensa, a delegada titular da 134ª Delegacia Policial, Carla Tavares, afirmou que ainda não tem conhecimento se o vereador pagou a fiança, ela também afirmou que as investigações prosseguem. Confira a nota na íntegra:
“O auto de prisão flagrante foi validado e não relaxado como a defesa do acusado está expondo na mídia. O magistrado validou a prisão e concedeu a liberdade provisória mediante o pagamento de fiança e de outras medidas cautelares. Ainda não temos notícias se o acusado já pagou a fiança. Ainda não temos acesso à assentada da audiência. O inquérito policial está instaurado e as investigações seguirão”.
Posicionamento da defesa de Pezão

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