
Nos últimos 20 anos a Prefeitura de Campos teve mais de R$ 40 bilhões em orçamento. Uma arrecadação que supera quase todas as cidades do Brasil. Porém, durante este tempo, a pobreza aumentou e as pessoas estão cada vez mais dependentes do poder público.
Campos não conta com grandes indústrias, seu comércio enfraqueceu, perdeu sua força agrícola e viu a metade da população figurar na lista da extrema pobreza. São pessoas que dependem da Prefeitura para sobreviver, através de programas sociais e benefícios.
Especialistas afirmam que o grande problema é a inexistência de uma porta de saída, com investimentos em capacitação. Ou seja, as pessoas entram nos programas sociais e ficam eternamente dependente deles. Na área da capacitação os investimentos da Prefeitura são mínimos.
No último ano da gestão Rosinha Garotinho, o escândalo do Chequinho se deu após a Prefeitura triplicar o número de pessoas no programa social às vésperas da eleição. Na gestão Mocaiber, o grupo de Garotinho denunciou contratações sem critério às vésperas da eleição, usando pessoas como massa de manobra eleitoral para o grupo de Arnaldo Vianna.
Ou seja, um denunciou o outro e hoje todos estão juntos. Enquanto isso, o povo segue cada vez mais pobre e dependente da Prefeitura.