
Os familiares da professora Keissi Cabral Gomes Ferreira, de 29 anos, estão angustiados com a falta de respostas a respeito da causa da morte da jovem, que foi internada no Hospital Ferreira Machado, em Campos, após sentir fortes dores no pescoço. Na véspera, ela já havia sido atendida em outro hospital e liberada. O marido dela, Airtony Ferreira relatou através das redes sociais os detalhes de como o quadro da esposa foi se agravando rapidamente. A professora sofreu paradas cardíacas e acabou falecendo, na última segunda-feira (24).
Ele contou que na sexta-feira a esposa trabalhou normalmente pela manhã e à tarde começou a sentir fortes dores no pescoço, que ficou inchado. “Chegando no Hospital Ferreira Machado a médica disse que ela tinha que ficar internada e meio-dia ela teve que ir para a UTI”, relatou. Segundo ele, no sábado a tarde foi a última vez que ele conseguiu falar com a esposa, que depois já não conseguia mais falar. “Falei pra ela ficar em paz, que ela ia sair dessa, que eu estava tomando conta de tudo”, contou o marido, emocionado.
Às 19h o hospital informou que Keissi seria entubada, e no domingo a família foi informada que os rins dela estavam funcionando e que ela estava mais estabilizada. “Quando foi de madrugada ela teve duas paradas cardíacas, uma de quinze minutos, que ela ficaria com sequelas, mas eu queria ela de volta de qualquer forma”, disse,
Na segunda-feira, na visita de 14h, o médico já informou que ela estava em estado gravíssimo, mas que ela não podia ser removida do leito, devido à gravidade do estado de saúde.
Às 19h, depois de mais duas paradas cardíacas, a professora morreu.
Ele disse nos stories que a esposa aparentemente não tinha problemas de saúde, mas que vinha sentindo dores musculares. Ele também relatou que o hospital não informou que doença levou a professora a óbito, já que o problema evoluiu muito rápido e a professora precisou ser entubada. Ela deixou uma filha de três anos.
Nas redes sociais, o caso causou uma grande comoção, com as pessoas consternadas com a morte precoce de Keissi. Os alunos das escolas em que ela trabalhava e os colegas de trabalho ficaram chocados com o caso.
O Manchete RJ entrou em contato com o Hospital Ferreira Machado (HFM) para saber se os médicos chegaram a suspeitar de alguma doença específica e aguarda resposta.
A Secretaria Municipal de Educação divulgou uma nota de pesar pelo falecimento da profissional, que também atuava na rede municipal: “Lamentamos o falecimento da professora da rede municipal de ensino, Keissi Cabral, lotada na Escola Municipal Professora Eunícia Ferreira da Silva. Agradecemos por seu empenho por uma educação pública de qualidade e pedimos a Deus que conforte e fortaleça seus amigos, familiares e alunos, que estão consternados com sua perda tão precoce”.
